07/02/2010

As escolhas que fazemos...

O som do sino da igreja matriz lá no alto ecoa pela vila, anunciando a tragédia. O funeral saiu à rua bem cedo. Talvez por isso o dia tenha sido de plena solidão e de uma grande melancolia.
Mas há dias assim, não há? Dias em que sentimos nos tão pequeninos e tão insignificantes perante tudo o resto, que apenas queremos adormecer e dormir, dormir, dormir a ver se tudo passa.
As escolhas que fazemos são sempre um risco, mesmo aquelas que, á partida, pareciam ser menos arriscadas. Há coisas que simplesmente fogem do nosso controlo, sem que no entanto tenhamos feito o que quer que seja, sem haver explicação possível para tal.
Talvez tenha sido isso. Talvez simplesmente nos tenham escapado, porque nunca as controlámos verdadeiramente.
Nunca fomos nós a escolha... talvez porque nunca nos escolheram de verdade...
Força!!