Agora passa tudo a correr, num abrir e fechar de olhos, com uma rapidez tão impressionante que chega a assustar-me. Por entre "clicks" (fotografias), "sushadas" (sushi), domesticações de ventre, revistas de imprensa, estudos de benchmarking e avisos de cortes água, os dias foram-se impondo e o fim de semana chegou. (Yeahhhh!!!)
Mas este sábado é um dia especial porque é dia 25 de Abril, feriado nacional e comemora-se a revolução dos cravos e claro a LIBERDADE (e como eu adoro a minha). Aquela que me permite estar aqui hoje a escrever. Aquela que me permite todos os dias dizer o que penso, fazer o que quero fazer e sonhar em voz alta, tudo aquilo que quero sonhar. A liberdade também se faz com palavras.
Sendo a cidade de Almada maioritariamente comunista, os festejos desta data são sempre muito efusivos, emotivos e carregados de momentos cheios de simbolismo, como o tocar de "Grândola Vila Morena", a distribuição de cravos à população e para que se oiça a voz de Abril, hoje e sempre, um fogo de artifício fabuloso que mais uma vez iluminou os céus da minha cidade e fez estremecer as almas que não acreditam em Abril e na Liberdade.
" 25 de Abril sempre, Fascismo jamais!"
*
p.s - Ainda houve tempo para a "Doninha" (DA WEASEL) que a jogar em casa e apesar de sentirem-se nervosos por isso mesmo, mais uma vez dignificaram a cidade de Almada e a música portuguesa! Há 16 anos quando começaram, eu já acreditava no vosso sucesso.
Carlão, my friend, esquece o Benfica, puff! O Porto é que é! Força!
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Força (Da weasel)
"(respiro fundo)
E lembro-me da força
(guardo dentro do meu corpo)
Espero que ela ouça
Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei. E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
A vontade de gritar bem alto: O meu amor morreu.
Todo o mundo há-de ouvir. Todo o mundo há-de sentir.
Tenho a força de mil homens. Para o que há de vir."
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